segunda-feira, 30 de maio de 2011

Serviços nos postos de saúde estão prejudicados com a ausência dos agentes

Com as demissões em massa dos agentes do Programa de Atendimento a Família (PSF) nos últimos dias, anunciado pela Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), as casas de saúde do município estão atendendo a população no sufoco.
Segundo informações, no Posto de Saúde do Brasil Novo, a sala de vacina estaria interditada devido a falta de profissionais capacitados. Paulo Martins, presidente do Sindicato dos Profissionais do Programa de Agentes Comunitários de Saúde do Programa Saúde da Família - PACS PSF (Sindppea), as UBS e UPA’s são compostas de praticamente 40% da mão de obra dos agentes. Para o sindicalista, os profissionais demitidos sem aviso, ocupavam áreas essenciais n os serviços oferecidos a população. “É uma realidade essa precariedade nos atendimentos de saúde, com a saída desses profissionais a situação só tem a piorar’, disse.
Nas Unidades de Pronto Atendimento Marcelo Cândia e Lélio Silva, os serviços estão comprometidos, no qual a superlotação diária deixa lugar para as reclamações. A professora Giorgina Losa, define o momento atual da gestão municipal de perdidos, considerando que todos os serviços da capital estão comprometidos por falta de sensibilidade e gestão.. “Estão completamente desnorteados, sem rumo algum. Prometeram milhares de melhorias, e vemos agora uma Prefeitura sem pé e sem mão, somente a educação aponta uma melhora, mas ops serviços de saúde foi a maior decepção”, relatou.
De acordo com Paulo Martins, na tarde da última quinta-feira (27), o secretário municipal de saúde, Eduardo Monteiro, e o coordenador geral do PSF, Jô Pereira, foram exonerados de seus cargos. Segundo Martins, as exonerações foi graças as inúmeras denuncias por parte do SIndppea, após comprovar que os desligamentos dos profissionais não correspondiam com as medidas anunciadas pelo município. “Eles estavam colocando as pessoas que apresentavam somente um vinculo empregatício, e estavam empregando outras pessoas, mas ganhamos a força dos vereadores nessa luta e conseguimos mostrar a todos que estava acontecendo perseguição”, destacou Paulo.
Ainda na tarde da última quinta-feira, o Ministério Público do Estado, considerou ilegais as demissões, solicitando ao município a retomada imediata dos profissionais.

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